- Apaguei porque hesitei quando me pus a pensar no que acharias de tornar público um relato.
- Não precisas de dizer nada.
- Preciso. Porque agora sinto-me mal com isso. Faço tantas coisas sem pensar...
- Não precisas de explicar.
- Mas eu quero. Porque sou difícil de entender. A verdade é que dei importância a algo que não tinha importância nenhuma. Escrevo o que me apetece, o que me vai na alma. Assim como digo e faço o que me vai no espírito. Às vezes mordo a língua antes de falar, outras, só depois...
- Porque te expões?
- Não me exponho. Ventilo. Despejo o que me vai no pensamento, tornando público o que não tenho vergonha de partilhar. Porque preciso de tornar palpável o que me vai cá dentro, para que também eu possa analisar e entender-me. Como quem respira fundo.
quarta-feira, 26 de março de 2008
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