Quinta-feira, Janeiro 26, 2006
“Esperei-te no fim de um dia cansado à mesa do café de sempre… O fumo, o calor e o mesmo quadro na parede já azul poente… Alguém me sorri do balcão corrido, alguém que me faz sentir Que há lugares que são pequenos abrigos para onde podemos sempre fugir…” O café de sempre, aquele lugar cá dentro que guardamos e deixamos guardar sem poder intervir grande coisa a respeito, para aqueles que, num momento verdadeiramente especial da nossa vida cruzaram o nosso caminho, e nos acompanharam naquela direcção. O café de sempre, aquele abrigo que mesmo não estando fisicamente presente, sentimos como um lugar onde palavras não seriam precisas para um momento de compreensão e sintonia. O café de sempre, aquele café onde horas das nossas vidas foram passadas, onde incontáveis segredos e dúvidas, tristezas e aventuras, angústias e brilho, parvoíce e gozo se deixaram gravar em mesas e cadeiras, balcão e chávenas de café, cinzeiros e máquinas de touch plus. E eu vou esperando, sentada na cadeira de uma mesa com cinco lugares, fumando o meu cigarro, depositando a cinza no cinzeiro já cheio de beatas de tantos mundos, bebericando o meu chá de cidreira/mel para dois, ouvindo a música que me lembra momentos brilhantes das nossas vidas, e sorrio, enquanto não chegam, ansiosa daquele olhar em que lemos que “seremos cúmplices o resto da vida, ou talvez só até amanhecer”.
“Esperei-te no fim de um dia cansado à mesa do café de sempre… O fumo, o calor e o mesmo quadro na parede já azul poente… Alguém me sorri do balcão corrido, alguém que me faz sentir Que há lugares que são pequenos abrigos para onde podemos sempre fugir…” O café de sempre, aquele lugar cá dentro que guardamos e deixamos guardar sem poder intervir grande coisa a respeito, para aqueles que, num momento verdadeiramente especial da nossa vida cruzaram o nosso caminho, e nos acompanharam naquela direcção. O café de sempre, aquele abrigo que mesmo não estando fisicamente presente, sentimos como um lugar onde palavras não seriam precisas para um momento de compreensão e sintonia. O café de sempre, aquele café onde horas das nossas vidas foram passadas, onde incontáveis segredos e dúvidas, tristezas e aventuras, angústias e brilho, parvoíce e gozo se deixaram gravar em mesas e cadeiras, balcão e chávenas de café, cinzeiros e máquinas de touch plus. E eu vou esperando, sentada na cadeira de uma mesa com cinco lugares, fumando o meu cigarro, depositando a cinza no cinzeiro já cheio de beatas de tantos mundos, bebericando o meu chá de cidreira/mel para dois, ouvindo a música que me lembra momentos brilhantes das nossas vidas, e sorrio, enquanto não chegam, ansiosa daquele olhar em que lemos que “seremos cúmplices o resto da vida, ou talvez só até amanhecer”.
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